As origens do Dia do Trabalhador não são muito recentes. A história deste dia começa no séc. XIX. Nessa época, abusava-se muito dos trabalhadores, porque chegavam a trabalhar entre 12 e 18 horas por dia, o que era muito cansativo e até prejudicial à saúde!
Já há algum tempo que os reformadores sociais (aqueles que propunham reformas, ou seja, mudanças na sociedade) defendiam que o ideal era dividir o dia em três períodos: 8 horas para trabalhar, 8 horas para dormir e 8 horas para o resto, o que incluía a diversão.

A manifestação devia ter sido pacífica, mas as forças policiais tentaram pará-la, o que resultou em feridos e mortos.

Quatro dias depois, houve uma nova manifestação pela redução do horário de trabalho e melhores condições.

Como o povo estava cada vez mais revoltado, estas condenações só serviram para "deitar mais achas na fogueira" e despertar a atenção de todo o mundo.

Em 1889, o Congresso Internacional em Paris decidiu que o dia 1 de Maio passaria a ser o Dia do Trabalhador, em homenagem aos "mártires de Chicago".

Em Portugal, devido ao facto de ter havido uma ditadura durante muito tempo, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se passou a comemorar publicamente o Primeiro de Maio.
Sabias que só a partir de Maio de 1996 é que os trabalhadores portugueses passaram a trabalhar 8 horas por dia?